terça-feira, março 28, 2006

O "SpaceNewsPt" mudou-se!

Depois de várias frustações resultantes de erros cada vez mais frequentes no www.blogger.com onde está alojado este Blogue, decidi mudar-me para uma plataforma de Blogging que actualmente parece reunir uma grande aprovação na blogoesfera: a WordPress.

Decidi reunir no Quintus o conteúdo dos três blogues que vinha mantendo, o oGrunho com maior frequência (normalmente diária) e o Movimento Quintano e o SpaceNewsPt, com menor frequência. Assim, concentrei tudo no novo Quintus que responde no URL http://ogrunho.wordpress.com/ por uma questão de coerência, mas mudando o nome do Blog para algo mais "neutro".

Peço assim que tenham a paciência de actualizar os vossos links e de concentrar os três blogues no único blog que vou manter daqui em diante e que será:

http://ogrunho.wordpress.com/ (Quintus)

Esta página vai mudar dentro de 5 segundos...

sexta-feira, março 24, 2006

Mais provas de vida bacteriana marciana encontradas num "meteorito marciano" (Nakhla)

A análise ao microescópio do meteorito marciano "Nakhla" revelou a existência de uma série de túneis microescópicos que são semelhantes a outros observados em materiais geológicos terrestres, nomeadamente em rochas contaminadas por bactérias que se alimentam de rochas.

Os investigadores da "Oceanic and Atmospheric Sciences" da "Oregon State University" não conseguiram extrair DNA do meteorito, mas este é mais um indício que aponta para a existência de vida marciana num passado geológico recente.

Segundo, James Fisk, o responsável pelo estudo: "Virtually all of the tunnel marks on Earth rocks that we have examined were the result of bacterial invasion. In every instance, we've been able to extract DNA from these Earth rocks, but we have not yet been able to do that with the Martian samples. There are two possible explanations. One is that there is an abiotic way to create those tunnels in rock on Earth, and we just haven't found it yet. The second possibility is that the tunnels on Martian rocks are indeed biological in nature, but the conditions are such on Mars that the DNA was not preserved."

Até ao momento foram encontrados cerca de 30 meteoritos marcianos. Estas rochas marcianas têm uma "assinatura" química única baseada nos gases que aprisionam no seu interior. Estas rochas foram ejectadas de Marte quando o planeta foi atingido por asteróides ou cometas. Após um percurso no Espaço, estes pedaços de Marte acabaram por tombar na Terra sob a forma de "meteoritos marcianos".

Este meteorito "Nakhla", caiu no Egipto em 1911 e terá 1.3 biliões de ano de idade.


Fonte: http://www.marsdaily.com/reports/Mars_Meteorite_Similar_To_Bacteria_Etched_Earth_Rocks.html

quinta-feira, março 23, 2006

O lançamento do ST5 da NASA foi um triplo sucesso

O inovador lançador Pegasus lançou com total sucesso os três satélites Space Technology 5 (ST5). Lançado a partir de um avião L-1011, ao ser largado em momentos de queda livre, o foguete Pegasus levou os seus três microsatélites até uma órbita polar.

O foguete Pegasus comportou-se como esperado, tendo o seu segundo estádio entrado em funcionamento dois minutos depois do começo da missão, quando o engenho estava a cerca de 300 km de altitude e se deslocava a perto de 19 mil km/h. Depois de cinco minutos, o terceiro estádio entrou em funcionamento e sete minutos mais tarde o veículo atingia a velocidade orbital de 28 mil km/h, libertando os seus três microsatélites, um após outro.

A missão ST5 é uma parte do projecto "New Millennium" da NASA, que pretende demonstrar que é possível lançar pequenos satélites a muito baixo custo, e reutilizando aviões como o B-52. Os satélites ST5 irão recolher dados sobre o campo magnético da Terra durante 90 dias.

A missão tinha sido abortada em 15 de Março devido a problemas detectados pouco antes do lançamento do Pegasus e quando o B-52 (L-1011) se encontrava prestes a lançar o seu passageiro. Agora, desta vez, tudo correu perfeitamente e a NASA logrou assim um retunbante sucesso que pode mudar o futuro dos lançamentos de satélites.


Fonte: ST5

quarta-feira, março 22, 2006

O Ariane 5 ECA vai lançar dois satélites de telecomunicações em Maio

Chegaram à Guiana Francesa os componentes para o próximo lançamento do foguetão Ariane 5 ECA. Este lançamento irá colocar em órbita dois satélites de uma só vez.

O próximo lançamento do Ariane 5 ECA terá lugar em meados de Maio e colocará em órbita os satélites Satmex 6 e Thaicom 5.

Estes componentes são fabricados na Europa e transportados por via oceânica até à Guiana através da pequena frota da Arianespace que é composta por dois navios oceânicos: o MN Toucan e o MN Colibri.

O Satmex 6 é um dos mais poderosos satélites de telecomunicação jamais construídos com os 36 C-band e 24 Ku-band transponders e deverá cobrir desde o norte dos EUA até ao Sul da Argentina. O Thaicom 5, por sua vez, será outro satélite de telecomunicações para operar na região Ásia-Pacífico com os seus 14 Ku-band Transponders e 24 C-band e será o substituto para os Thaicom 1 e 2 actualmente em operação.

Fonte: http://www.arianespace.com/site/news/news_sub_missionupdate2_index.html

terça-feira, março 21, 2006

A RKK Energia apresenta uma proposta em 3 fases para uma Missão Tripulada a Marte

Nikolai Nikolaevich Sevastianov, presidente da empresa russa "S.P.Korolev Rocket and Space Corporation Energia" declarou numa entrevista publicada no site da RKK Energia que a empresa tinha delineado nas maiores linhas uma expedição marciana tripulada:

A missão russa a Marte começaria por testar uma série de tecnologia e manobras em expedições lunares e circumlunares. Testada a tecnologia, desde a operacionalidade de módulos espaciais tripulados preparados para longas viagens, o uso do Kliper nestas missões e sistemas de propulsão eléctrica a missão marciana propriamente dita poderia arrancar, sendo dividida em três fases:

1ª Fase:
Desenvolvimento de um Martian Expedition Complex (MEC), envio do MEC para uma expedição lunar tripulada e represso do MEC a Terra. O Mec vai incluir um ou vários veículos Kliper.

2ª Fase:
O MEC será enviado numa missão para orbitar Marte com uma tripulação, mas não será realizada nenhuma tentativa de aterragem. Durante a sua órbita, enviará para a superfície um lander não-tripulado de modo a testar o conceito de envio e retorno de um veículo do solo marciano.

3ª Fase:
O Mec será lançado uma terceira vez, mas desta vez a tripulação aterrará no Planeta Vermelho e regressará à Terra.

O envio de cargas e tripulações da Terra para o MEC será cumprida por veículos Kliper. Quando o MEC regressar à Terra das expedições lunares e marcianas as cargas e tripulações serão transferidas por veículos Kliper.


Fonte: RKK Energia

domingo, março 19, 2006

O vaivém russo Kliper foi completamente redesenhado

O vaivém russo Kliper e módulo orbital Parom foram redesenhados pela empresa russa responsável pelo desenvolvimento deste sistema, a RKK Energia. Apesar disso, todo o planeamento foi mantido e existem ainda as mesmas opções quanto a foguetões lançadores que antes constavam do projecto. Isto é, o Kliper continua a poder ser lançado por foguetões Soyuz-2, Soyuz 2-3, Angara-3 (russo, em desenvolvimento), ou Zenit (operado pela Sea Launch ucraniana-boein).

O Kliper com módulos de habitação e propulsão continua a poder ser lançado por sistemas Zenit-2 ou Soyuz-3 , enquanto a versão mais "ligeira" continua a poder ser lançada por sistemas Soyuz-2-3. O redesenho continua a manter o Kliper como um veículo concebido para realizar missões lunares, mas desta vez, numa configuração que não inclui asas. A concepção prevê também o uso deste flexível sistema reutilizável russo como uma futura plataforma para missões tripuladas a Marte.

A configuração aerodinâmica do Kliper foi radicalmente mudada. O veículo foi agora redesenhado para reduzir a carga térmica na base do veículo durante a reentrada e as asas estão fixas mais acima do que estavam na versão original. Os tripulantes sentam-se agora em três filas , em vez das duas filas da configuração anterior que colocava os dois pilotos numa primeira fila e os quatro passageiros numa segunda fila.

Entretanto, a RKK Energia concluiu a primeira fase de concepção do Kliper a 14 de Março de 2006. O primeiro lançamento continua a estar planeado para finais de 2015, com os primeiros lançamentos de teste a realizar em 2012.

Três competidores no programa COTS da NASA para a criação de um sistema capaz de ir e voltar à ISS

Três equipas norte-americanas ofereceram propostas para o programa COTS (Commercial Orbital Transport­ation Services) da NASA, com um orçamento de 500 milhões de dólares. O vencedor deve ser capaz de demonstrar a capacidade para enviar carga para a ISS e para regressar da Estação Espacial Internacional e apresentar um projecto viável até 2010. A esta capacidade deverá juntar-se a de transportar astronautas até 2020.

Os três competidores são a Spacehab, a SpaceX e a T/Space.

A Spacehab apresenta a sua proposta conjuntamente com a empresa canadiana MDA e o fabricante americano de satélites Ball Aerospace & Technologies. O sistema proposto tem a designação de Apex e deverá ser compatível com uma série muito extensa de sistemas de lançamento de várias origens.


Fonte: Flight Global

sábado, março 18, 2006

O Falcon 1 foi colocado na plataforma de lançamento

O lançador Falcon 1 da Space foi transportado até à sua Plataforma de Lançamento, todos os seus sistemas estão completamente funcionais e a SpaceX prepara agora o último disparo estático que terá lugar entre 17 e 18 de Março, sucedendo-lhe depois o lançamento, entre 20 e 25 do mesmo mês.

Depois de lançado, o Falcon 1 acelerará até 17 mil milhas por hora (Mach 25) em menos de 10 minutos. Composto por dois estádios de motores de oxigénio líquido e querosene, o Falcon 1 será (se fôr bem sucedido), o primeiro lançador completamente privado a colocar em órbita um satélite. O Falcon 1, cujo custo ronda os 6.7 milhões de dólares é também o veículo que oferece o custo de lançamento mais baixo do mundo, padrões de segurança semelhantes aos dos melhores lançadores americanos da actualidade.

sexta-feira, março 17, 2006

A Bigelow Aerospace vai lançar um módulo espacial inflável até final do ano

A empresa norte americana "Kinesix Software" vendeu várias licenças do seu "KX EDGE Development Suite" à Bigelow Aerospace, a empresa que vai usar este software para criar displays gráficos para o seu mission control center em Las Vegas, onde a empresa vai realizar testes e eventualmente acabará por lançar um módulo orbital ainda durante este ano.

O módulo vai ser colocado em órbita numa forma compactada e uma vez em órbita será expandido usando a tecnologia inflatável da empresa, oferecendo vários metros cúbicos de habitat humano. Se este lançamento fôr um sucesso a Bigelow Aerospace espera lançar mais módulos orbitais.

Fontes:
http://www.kinesix.com/
http://www.bigelowaerospace.com/

quinta-feira, março 16, 2006

A Suécia quer estabelecer uma base lunar até 2011 !

Nem todos sabem, mas a sonda europeia SMART-1 que orbita a Lua foi construída pela Suécia. Esta sonda - actualmente a única sonda que orbita o nosso satélite natural - foi contudo apenas a primeira iniciativa sueca em direcção à Lua...

O cientista sueco Niklas Järvstråt e a SMART-Centre (responsável pela construção da SMART-1) reuniram um consórcio internacional para transformar os planos de Järvstråt em realidade. Este consórcio já agrupa mais de cinquenta entidades diferentes desde a Shimizu Corporation japonesa à Orbitech, um fornecedor americano da NASA e várias instituições de ensino francesas e britânicas.

O plano consiste na construção de uma colónia onde homens, mulheres e crianças possam viver independentemente do afluxo contínuo de mantimentos da Terra, retirando as suas necessidades do solo lunar e transformando-os de forma a suprir de forma completamente autónoma todas as suas necessidades.

O trabalho de pesquisa irá começar no segundo quarto de 2006 e deverá estar concluído até 2011 devendo então estar pronta a planta de uma instalação de transformação autosuficiente das matérias primas lunares. Durante este período de cinco anos o SMART-Centre procurará expandir o consórcio e obter fontes de financiamento do projecto.

A fonte energética principal serão reactores de fusão de Hélio-3.


Fonte: Swedish Research Council

quarta-feira, março 15, 2006

O lançamento do Shuttle Discovery foi adiado mais uma vez


A NASA decidiu adiar novamente o próximo lançamento do Shuttle Discovery mais sete semanas devido a um potencial problema detectado num sensor de combustível no tanque externo de combustível.

A NASA continua a manter os seus planos de realizar três lançamentos de Shuttles durante 2006, devedo o programa do Shuttle retomar o seu ritmo normal até 2010, de modo a poder assistir na conclusão da Estação Espacial Internacional (ISS) e tentar realizar pelo menos uma visita de manutenção ao telecóspio Hubble.

Fonte: Shuttle (NASA)

O novo Shuttle russo: o Kliper

Embora exista a convicção errada de que a tecnologia russa é rudimentar, mas pelo menos se comparada com a tecnologia americana e europeia, é certamente mais fiável...Enquanto o Shuttle continua a ser reparado, as cápsulas Progress são essenciais para abastecer a ISS, e as suas congéneres Soyuz a única forma dos astronautas irem e sairem da Estação Espacial Internacional (ISS).

Enquanto a NASA tenta desenvolver uma variante moderna das cápsulas Apollo, reutilizando tecnologia do Shuttle e das próprias Apollo, e tenta nem devagar devido à escassez de fundos e à dispersão de esforços num ambicioso programa marciana e num regresso lunar, os russos progridem com o Kliper e procuram assegurar o seu financiamento com parcerias com vàrios países do mundo, concebendo por exemplo um veículo que satisfaz as necessidades da ESA: uma cápsula que possa levar de cada vez mais do que um passageiros (como sucede com a Soyuz), e um sistema tripulado que permita aterragens mais controladas, que dispensam a descida em zonas remotas como o Casaquistão. A ESA previa satisfazer esta necessidade com o seu próprio Shuttle, o Hermes, que devia estar a ser lançado já neste momento no topo dos foguetões Arianne 5, mas a escassez de financiamentos matou o projecto, e a ESA viu-se na contingência de depender de russos e americanos para colocar os seus astronautas no Espaço. Isso pode mudar com a colaboração da Agência Espacial Europeia na concepção e construção do Kliper russo.

Os construtores das Soyuz, a RSC-Energia, apresentaram no último show de Le Bourget a solução para esses problemas da ESA: o Kliper. Como qualquer boa solução de engenharia, o Kliper é simples, inclui muita tecnologia reutilizada e conhecida das Soyuz e Progress, será lançada pelo mesmo foguete da Soyus ou pelos Zenit da Sea Launch, oferecerá um total de cinco lugares e conterá no seu interior uma robusta cápsula esférica em tudo idêntica à da Soyuz. Na prática, será uma Soyuz esférica, maior, rodeada de asas e de escudos térmicos para resistir aos calores extremos da reentrada na atmosfera.

Embora tenham tido um começo de carreira atribulado, nos últimos 35 anos as Soyuz já realizaram 100 vôos sem que tenha havido uma única fatalidade...

As negociações com parceiros europeus e japoneses devem terminar ainda este ano, encerrando a questão do financiamento do Kliper e o desenho final deve estar concluído em 2008, com vários protótipos construídos então. Em 2010 terá lugar o primeiro vôo não tripulado do Kliper, como aconteceu com o vaivém soviético Buran e com o Shuttle americano. No ano seguinte, devem começar os vôos regulares de e para a ISS, e em 2015 os russos esperam conduzir uma missão translunar com um estádio novo acoplado ao Kliper.

O Kilper deverá custar 1,1 biliões de euros.

segunda-feira, março 13, 2006

O Shuttle Japonês: O "H-II Orbiting Plane"

A pesquisa em redor da construção local de um Shuttle japonês começou em 1985, tendo sido então estimado um custo total de 20 biliões de dólares para o projecto (o Shuttle russo Kliper deverá custar pouco mais de 1 bilião de euros...).

Os primeiros testes com modelos à escala ocorreram em 1986 e previam um Shuttle designado por HOPE (H-II Orbiting Plane) devia ter 23 metros de comprimento, ter uma envergadura de 23 metros e um peso à descolagem de 55 toneladas. O HOPE deveria conseguir transportar 14 toneladas de carga e 2 a 3 tripulantes. O primeiro lançamento deveria ter lugar até 1999 no topo de um foguete japonês H-II.

Mas então, depois do colapso do Muro de Berlim, todos os programas espaciais do Ocidente sofreram grandes cortes orçamentais, e o HOPE foi uma das vítimas do degelo Ocidente-Leste...

Mas o Japão não desistiu de construir um veículo reutilizável espacial... Em 1994, o Japão lançou o "Orbital Re-entry Experiment (OREX)" e em 1996 o "Hypersonic Flight Experiment (HYFLEX)" entrou no Espaço propulsionado por foguete J-I. Outros testes foram realizados

Actualmente, a JAXA (Agência Espacial Europeia) mantêm apenas o projecto HOPE-X, uma variante do HOPE inicial. A Agência está a desenvolver conjuntamente com o CNES françês um "High-Speed Flight Demonstrator" (HSFD) de 16 metros de comprimentos e uma envergadura de 9 metros. O HSFD será lançado por um foguete H-IIA e depois de uma órbita aterrará num campo de aterragem que está a ser construído na ilha Christmas no Pacífico.

Se os testes com o HSFD forem bem sucedidos, o projecto vai evoluir para um Shuttle autónomo, capaz de enviar homens e carga para a Estação Espacial Internacional (ISS). Contudo, o recente interesse nipónico e europeu no novo vaivém russo Kliper pode fazer com que o Japão abandone este projecto e redireccione para o Kliper o seu esforço financeiro e de investigação. As negociações entre a Rússia e o Japão, sobre a participação deste último no Kliper devem estar concluídas durante este ano, sabendo-se se o Japão desenvolve um Shuttle próprio, ou se, pelo contrário participa ou não no desenvolvimento do Kliper.


Fonte: http://www.flug-revue.rotor.com/frheft/FRH0208/FR0208a.htm

Quid 2: O que é isto?


Pistas:


1. É japonês (okokokok, está lá o nippon)

2. É reutilizável

3. O projecto foi abandonado...

Assinado acordo de partilha de tecnologia espacial entre a Índia e os EUA

Segundo um acordo assinado entre os EUA e a União Indiana durante a visita de Bush à Índia no começo de Março, foguetões indianos lançarão satélites americanos, e satélites indianos poderão utilizar tecnologia americana.

No âmbito deste acordo, a NASA vai oferecer instrumentação à sonda lunar indiana Chandrayaan-1 que a Índia lançará em 2008. No âmbito do mesmo acordo, os EUA acordaram em construir uma estação de rastreamento na Índia para o sistema orbital de monitorização ambiental polar dos EUA.

Aos EUA preocupa a intenção indiana de aderir a um sistema de GPS, como o Galileo europeu com o qual já encetou negociações, ou ao russo Glonass, com quem mantêm contactos e cujos satélites aliás serão em parte lançados por foguetes indianos.


Fonte: Fligh Global



Foi lançado com sucesso mais um foguetão Ariane 5 ECA

Depois de três adiamentos, um foguetão Ariane 5 ECA foi lançado com sucesso este Sábado do Porto Espacial europeu da Guiana Francesa. O veículo tansportava os satélites Hot Bird 7A e o Spainsat.

O Spaintsat é um satélites de comunicações seguras operado pelo ministério de Defesa espanhol (em órbita encontrará o cangalho inútil por alguns conhecido como PoSat-1).

O Hot Bird 7A é um satélite da Eutelsat que funcionará como relay de emissões televisivas e de rádio. Este foi o vigésimo satélite da Eutelsat lançado pela Arianespace.

O lançador Ariane 5 ECA é o mais poderoso e sofisticado lançador jamais construído pela Arianespace. Com uma capacidade de colocar em órbita até 9,6 toneladas em órbitas geoestacionárias, o lançador é o armamento pesado da Europa na corrida espacial.

domingo, março 12, 2006

O foguete Pegasus e os microsatélites ST5 será lançado no dia 14 de Março

A NASA prepara o lançamento do foguete Pegasus com vários mini satélites ST5, preparando o lançamento que deverá ocorrer amanhã, dia 14 de Março.

O projecto "Space Technology 5" (ST5) teve como objectivo construir e testar 3 microsatélites como plataformas de testes para novas tecnologias a usar em futuras missões. O grande objectivo deste programa é demonstrar que é possível obter grandes benefícios através do uso de vários pequenos satélites recolhendo dados a partir de várias órbitas e que esse método é mais eficiente e económico do que lançar um único satélite, mais pesado e caro.

O Pegasus (X-43B) é uma inovadora plataforma de lançamento, uma vez que permite realizar uma apreciável poupança pelo simples facto de ser lançado a partir de um bombardeiro B-52B reconvertido.


Fonte: http://www.nasa.gov/mission_pages/st-5/main/index.html

Mais um módulo para a ISS, o FGB-2, a lançar até 2009

A empresa moscovita Khrunichev - que já tinha construído o primeiro módulo da Estação Espacial Internacional (ISS) - prepara-se para comercializar com a Boeing uma réplica desse módulo (designação Zarya FGB-2) que na altura do lançamento do FGB-1 estaria já 65% pronto.

Ponderam-se (agora que o programa de construção da ISS regressou aos carris) vários papéis para o FGB-2, entre os quais o de transportador pesado de abastecimentos para a ISS. Contudo, a porta onde iria atracar o FGB-2 já foi reinvidicada pela RKK Energia/Spacehab para o seu módulo Enterprise.

Em 2001, a Khrunichev tinha proposto o uso do FGB-2 como uma base para um "Universal Docking Module" (UDM), ao qual se poderiam atracar até três módulos diferentes, mas o trabalho no UDM parou por falta de fundos da Agência Espacial Russa.

Em 2001, a Khrunichev e a RKK Energia acordaram finalmente em usar o FGB-2 como "Universal Docking Module"... Este será então colocado ligado ao Zvedzda, deixando livre uma outra doca para o módulo Enterprise. O lançamento da FGB-2 terá lugar nos próximos dois anos depois deste sofrer algumas modificações.


Fonte http://www.russianspaceweb.com/iss_fgb2.html

sábado, março 11, 2006

A Sea Launch prepara o lançamento de mais um satélite

A Sea Launch prepara o lançamento do satélite de comunicações JCSat-9, a efectuar durante o mês de Abril. Este satélite vai juntar-se a uma rede de outros nove, já em órbita e que oferecem transmissões de televisivas para a Ásia.

O lançador Zenit-3SL transportará os 4401 Kg do satélite até uma órbita geoestacionária e será lançado da plataforma marítima Odyssey da Sea Launch.

Fonte: Sea Launch

Quid 1... Que sonda é a desta fotografia?













Pistas:

1. É americana
2. Transportava um lander
3. Tinha uma irmã gémea

O lançador Falcon 1 realiza com sucesso mais um teste estático

A "Space Exploration Technologies" (SpaceX) conduziu mais um teste estático do seu motor de oxigénio líquido e de querosena (RP-1) preparando a quarta tentativa de colocação em órbita baixa de um satélite com o seu lançador Falcon-1.

O teste teve lugar no local de lançamento do Falcon 1 no "Ronald Reagan Ballistic Missile Test Site" da ilha de Omelek perto do atol de Kwajalein Atoll no Pacífico.

Alguns dos falhanços anteriores foram devidos precisamente ao motor do lançador, que agora foi bem sucedido

O lançador da SpaceX transporta um satélite da Força Aérea dos EUA.

O próximo teste terá lugar daqui a dois dias, a 13 de Março e será o último antes do lançamento do foguetão que está previsto ocorrer entre 20 e 25 de Março.


Fonte: SpaceX

A sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA entrou em órbita marciana

A sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA entrou em órbita marciana e após a primeira passagem apor detrás do planeta vermelho o seu sinal foi readquirido pela estação terrestre.

As baterias estão a 109%, o que indica que os seus painés solares funcionam na perfeição.

Fonte: SpaceRef

O GPS europeu e o seu primeiro satélite GIOVE A continuam em boa forma

Depois de um lançamento bem sucedido a 28 de Dezembro de 2005, o primeiro satélite da rede europeia concorrente ao americano GPS e ao Russo Glonas, o GIOVE A começou a emitir sinais de navegação e decorre actualmente a análise de qualidade desses sinais.

O GIOVE A orbita a 23.260 km de altitude, circundando a Terra uma vez a cada 14 horas e 22 minutos.

Os primeiros receptores para o sinal de navegação do GIOVE A foram construídos pela empresa belga Septentrio e funcionam actualmente no Reino Unido, o mesmo local onde o satélite foi construído pela Surrey Satellite Technology Limited (SSTL), empresa que actualmente tem também a responsabilidade de controlar a sua órbita.

Fonte: ESA

sexta-feira, março 10, 2006

Mais um lançador privado: o K-1 da Kistler Aerospace que será lançado até 2008

As empresas privadas Rocketplane Limited Inc e Kistler Aerospace Corp. fundiram-se para melhor executarem a sua missão de oferecer transporte de passageiros e carga para vôos suborbitais e orbitais para a NASA e para clientes particulares.

A Kistler utiliza um lançador designado (compreensívelmente...) de "K-1", que está actualmente em desenvolvimento e que deverá voar até 2008. O lançador deverá ser completamente reutilizável e ser capaz de transportar cargas comerciais, civis e militares para altitudes orbitais e suborbitais, assim como até à Estação Espacial Internacional (ISS).

Até ao momento, o K-1 recebeu mais 600 milhões de dólares de investimento

Fonte: Kistler Aerospace

quinta-feira, março 09, 2006

A ZeroG está a vender espaço em contentores por 46 dólares...

Uma nova companhia, de nome ZeroG, propõe-se colocar os seus items pessoais no Espaço, e trazê-los de volta para si por apenas 45 dólares... O primeiro lançamento será realizado em 20 de Maio de 2006 no Novo México (EUA).

A empresa vende anéis de titânio, canetas e pequenos contentores que podem ser cheios com objectos pessoais. Os contentores serão arrumados dentro de uma contentor maior de alumínio e colocados num foguetão suborbital que a UP Aerospace está a construir e deverá alcançar a altitude máxima em menos de dois minutos. O foguetão e a sua carga estarão sem peso durante sete minutos, começando depois o regresso à Terra.

Depois de recolhido o foguetão e a sua carga, os objectos serão entregues aos seus possuidores juntamente com um certificado.

Actualmente, a ZeroG já vendeu 60% do espaço disponível.

O plano da ZeroG é efectuar entre dois a três lançamentos por ano.


Fonte: ZeroG

A Agência Espacial Japonesa retoma o contacto com a Sonda Hayabusa

A Agência Espacial Japonesa (JAXA) anunciou ter reestabelecido as comunicações com a sonda Hayabusa e ter estimado a trajectória da Sonda pela primeira vez em três meses.

A sonda japonesa desviou-se da sua trajectória a 8 de Dezembro, mas este recente sucesso faz regressar a possibilidade da sonda regressar à Terra até Junho de 2010, três anos depos do que fora inicialmente planeado.

Os problemas com esta Sonda começaram em Novembro quando sofreu uma grave perda de combustível depois de ter tocado pela segunda vez a superfície do asteróide Itokawa. Em consequência, o motor químico principal da Sonda ficou inutilizado, razão pela qual em Dezembro foi impossível corrigir o erro na trajectória.

As baterias Li-ion da Sonda estão inoperacionais, assim como o motor principal, mas os reservatórios de Xenon dos 3 motores iónicos estão ainda operacionais.


Fonte: SpaceNews

quarta-feira, março 08, 2006

Uma fotografia do solo venusiana tirada pela sonda soviética Venera 13

Embora exista actualmente muita abundância de informação referente ao planeta Marte, graças às fotografias recolhidas no solo pelos dois Landers da NASA "Spirit" e "Opportunity" e pelas diversas sondas que orbitam o Planeta Vermelho, na verdade a mais sistemática exploração de um planeta do Sistema Solar jamais realizada até hoje não foi a de Marte, mas a de Vénus... Conforme pode ser conferido clicando aqui.

Deixo aqui esta espantosa fotografia da superfície venusiana recolhida por uma das sondas soviéticas que conseguiu resistir às temperaturas extremas; à atmosfera corrisiva e às pressões fantásticas da atmosfera venusiana o tempo suficiente para transmitir os seus dados e fotografias para a Terra.

Esta fotografia foi tirada pela sonda soviética Venera 13 que aterrou no planeta Vénus em 1982. A imagem monocromática original foi alterada e transformada em colorida.


Fonte: http://www.mentallandscape.com/V_DigitalImages.htm

terça-feira, março 07, 2006

A ISS prepara-se para receber o quatro turista espacial

A Space Adventures anunciou que o empresário japonês Daisuke Enomoto foi certificado como candidato a um vôo espacial pela agência espacial federal russa (FSA) e iria começar o treinamento como astronauta.

Esta empresa organiza viagens comerciais à Estação Espacial Internacional (ISS) e este empresário japonês será o próximo turista espacial a visitar a ISS num vôo Soyuz TMA-9 que será lançado em Setembro do corrente ano.

Enomoto vai juntar-se à restrita lista de abastados turistas espaciais que visitaram a ISS e que começou a ser construída em 2001 com Dennis Tito, em 2002 pelo sul africano Mark Shuttleworth e no ano passado pelo americano Gregory Olsen.


Fonte: Space Adventures



Um meteorito de Vénus?

Embora se conheçam já cerca de três dezenas de meteoritos lunares e outras três dezenas de meteoritos marcianos (colocados em órbita e depois no Espaço, por impactos meteoríticos e por erupções vulcânicas), não se conhece oficialmente nenhum meteorito de origem venusiana...

Embora existe quem afirme o contrário...

Este investigador acredita ter encontrado um meteorito oriundo do planeta Vénus e para demonstrar a sua teoria aplicou sobre o mesmo uma intensa bateria de testes bastante convincente...

Fonte: http://www.venusmeteorite.com/

segunda-feira, março 06, 2006

A SpaceX está a construir a Dragon, uma cápsula tripulada reutilizável

A SpaceX requereu à NASA colaboração no financiamento de uma cápsula espacial reutilizável que tem vindo a testar em segredo nos últimos 18 meses.

Segundo o presidente da empresa privada americana, Elon Musk, a cápsula "Dragon" seria um híbrido entre a Soyuz russa e as antigas Apollo do programa lunar americano. A cápsula reutilizável foi concebida para transportar cargas e tripulações para a Estação Espacial Internacional (ISS) e deverá entrar em funcionamento antes de 2009.

A NASA tem efectivamente um programa, o "Commercial Orbital Transportation Services (COTS)" no valor de 500 milhões de dólares que financiará iniciativas privadas para a concepção de veículos capazes de abastecer a ISS e que possam substituir nesse papel o vetusto Space Shuttle que se encontra em fim de vida. A "Dragon" é a proposta da SpaceX para este programa.

Actualmente, a SpaceX trabalha no lançador Falcon 9 e já construiu um modelo à escala real da "Dragon". O modelo poderia ser lançado, mas a falta de um escudo para a reentrada e de um modulo de manobra no Espaço fazem com que tenha servido apenas para testar a estanquicidade da cápsula e outros testes no solo.

Com 3.6 metros de diâmetro, a "Dragon" será menor que o "Crew Exploration Vehicle" (CEV) da NASA.

Curiosidade: Sabem, como é que este Elon Musk obteve a fortuna que lhe permitiu formar a SpaceX? Simples... Foi ele que vendeu a PayPal à eBay...

Fonte: Space.com

A sonda lunar chinesa Chang'e-1 será lançada em 2007


Além da Índia, a China, a outra potencia espacial emergente, planeia lançar para a Lua uma missão não tripulada. Esta missão é a "Chang'e-1" e deverá ser lançada em 2007.

A Chang'e transportará 24 equipamentos diferentes, incluindo camaras tridimensionais e detector de partículas de altas energias. A sonda pesará 2,350 Kh e ficará em órbita lunar durante mais de um ano. A sonda será lançada por um lançador chinês "Long March 3A".

O passo seguinte do programa lunar será a colocação na Lua de um Lander robotizado deverá ser lançado depois em 2017 e deverá recolher e enviar para a Terra uma amostra de solo lunar.

Fonte: SpaceDaily
Para saber mais: Wikipedia (Programa Chang'e)

domingo, março 05, 2006

A Sonda da NASA "Deep Impact" encontra água gelada no cometa Tempel 1

A equipa da NASA que está alocada à Sonda "Deep Impact" determinou que o cometa Tempel 1 que foi estudado por esta sonda está coberto por uma pequena parcela de gelo de água.

Esta é a primeira vez que água é encontrada na superfície de um cometa. A imagem da NASA revela os locais do Tempel 1 onde foi detectada água e foi obtida a partir da instrumentação da "Deep Impact".

Este cometa foi o primeiro estudado através do envio de uma "sonda de impacto" de cobre que colidiu com o Tempel 1 a 4 de Julho de 2005 permitindo a recolha de dados sobre a composição do cometa. A análise destes dados permitiu reconhecer na composição do cometa uma percentagem alta de elementos orgânicos e agora, de pelo menos três bolsas de água congelada.

sábado, março 04, 2006

A ISS vai funcionar até 2030? A empresa russa "Energia" propõe novo módulo comercial

A empresa russa "Energia Korolev Rocket and Space" entregou à Agência Espacial Russa (FSA) uma proposta para alargar a utilização da Estação Espacial Internacional (ISS) até 2030. A ISS foi lançada para operar até 2016.

Segundo Nikolai Svastianov, presidente da empresa: "Keeping the ISS operational is a primary objective for Energia. We can raise extra funding by providing payable services to third nations. We can offer [a outros países] time on the ISS for development of their technologies.

A proposta consiste na adição à ISS de um novo Módulo de Laboratório, desenvolvido conjuntamente com a Khrunichev e que será explorado comercialmente. O módulo deveria ser lançado até finais de 2008.


Fonte: FlightInternational

sexta-feira, março 03, 2006

A India vai enviar sonda à Lua com Lander e missão tripulada até 2011

Durante a sua visita à União Indiana, George Bush, o presidente dos EUA, ofereceu à Índia suporte na missão que a agência espacial indiana vai enviar à Lua durante o começo do próximo ano.

Segundo o texto do acordo: "President Bush and Prime Minister Singh welcomed the inclusion of two US instruments in the Indian lunar mission Chandrayaan-1."

Este é o primeiro programa lunar da India e deverá ser lançado ainda em finais de 2007, seguindo-se uma missão tripulada ao nosso satélite a realizar entre 2009 e 2017.

A sonda Chandrayaan-1 deverá orbitar a Lua rastreando minerais e realizando experiências diversas. A sonda enviará ainda um Lander para a superfície lunar onde este conduzirá diversas experiências.

O lançador da sonda é de origem indiana e o custo total da missão está orçametnado em 83 milhões de dólares.

quinta-feira, março 02, 2006

O Falcon 1 da SpaceX será lançado entre 20 e 25 de Março

O lançador Falcon 1 da empresa privada americana SpaceX será lançado entre 20 e 25 do próximo mês de Março.

O combustível para o lançador (LOX: Oxigénio Líquido) está em transporte a partir da fábrica do Hawaii. A SpaceX irá construir no seu Porto Espacial da ilha de Kwaj uma fábrica de LOX, mas até que esta não esteja operacional, a empresa irá importar do Hawaii este combustível.

O segundo estádio do lançador será substituído devido a uma anomalia aqui encontrada e terá que se transportado por avião a partir dos EUA.

O primeiro disparo estático do lançador foi bem sucedido e o próximo será realizado a 17 de Março.


Fonte: SpaceX

quarta-feira, março 01, 2006

Falha no lançamento de um Proton M com o satélite ARABSAT 4A

Um lançador russo Proton M falhou na colocação de um satélite de comunicações ARABSAT 4A. Aparentemente, o satélite não alcançou a órbita prevista e estará muito provavelmente inutilizado e deverá reentrar na atmosfera sendo destruído brevemente.

Este lançamento teve lugar no dia 1 de Marlo pelas 2:10 da manhã (hora local do Cosmódromo de Baikonur).

Segundo a empresa russo-america responsável, a "International Launch Services", que cede os direitos de lançamentos orbitais para clientes não-russos, o problema deveu-se a um fim de ignição do estágio superior do Proton (Breeze M). Os controladores da missão tentaram lançar o satélite antes da hora prevista, procurando salvá-lo, mas a operação não foi bem sucedida, ficando este numa órbita muito inferior à prevista.

P.S.: Assim se demonstra como é possível que mesmo um dos mais fiáveis lançadores do mundo - o Proton M - pode também falhar, e muito...


Fonte: Russian Space Web

ESA: O lançamento dos satélites SPAINSAT - HOT BIRDTM 7A foi adiado até 9 de Março


Previsto inicialmente para ser lançado a 24 de Fevereiro, o lançamento destes dois satélites por um lançador Ariane 5 ECA da Arianespace foi adiado devido à existência de problemas no sistema de telemetria. A empresa italiana Alcatel Alenia Space completou as verificações do sinal de telemetria do satélite HOT BIRDMTM7A da Eutelsat e deu o satélite como estando em boas condições, o que permitiu a recalendarização do lançamento.

Contudo, um dia depois, a 25 de Fevereiro surgiu outro problema no cabo umbilical entre o Ariane 5 ECA, resolvido entretanto.


Fonte: Arianespace