sexta-feira, março 10, 2006

Mais um lançador privado: o K-1 da Kistler Aerospace que será lançado até 2008

As empresas privadas Rocketplane Limited Inc e Kistler Aerospace Corp. fundiram-se para melhor executarem a sua missão de oferecer transporte de passageiros e carga para vôos suborbitais e orbitais para a NASA e para clientes particulares.

A Kistler utiliza um lançador designado (compreensívelmente...) de "K-1", que está actualmente em desenvolvimento e que deverá voar até 2008. O lançador deverá ser completamente reutilizável e ser capaz de transportar cargas comerciais, civis e militares para altitudes orbitais e suborbitais, assim como até à Estação Espacial Internacional (ISS).

Até ao momento, o K-1 recebeu mais 600 milhões de dólares de investimento

Fonte: Kistler Aerospace

4 Comments:

At 12:21 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Na tua entrevista pareces criticar os montantes gastos com a manutenção da frota de Shuttles, mas não terão sido eles o passo para a frente? Ou seja, não se deveria estar a investir na continuidade e avanço deste projecto? Não sou um expert nestes assuntos como tu, mas julgo haver um antagonismo entre quem defende o modelo shuttle e o modelo dos foguetões. Em termos aeronáuticos, onde estou um pouco mais à vontade, diria que o shuttle é o "jacto" e o foguetão o "motor de pistão". Acho que o conceito de nave reutilizável é mais credível, mas não vou insitir nesta questão que, provavelmente advém da minha falta de sabedoria neste campo.

 
At 12:23 da manhã, Anonymous Anónimo said...

PS: entenda-se que defendo a nave reutilizável tripulada, talvez pela minha herança sonhadora da sci-fi...

 
At 11:31 da manhã, Blogger Rui Martins said...

Os Shuttles foram de facto um erro desde o princípio... Previstos para serem totalmente reutilizáveis, acabaram por optar pela solução de compromisso dos foguetes sólidos e do grande tanque de lox em vez do avião-mãe dos designers iniciais. Foi essa solução "baratucha" a curto prazo que encareceu todo o processo. O grande erro estratégico.


Actualmente acho que a manutençãop do programa do Shuttle consome metade dos recursos da nasa... E metade para o que o Shuttle faz por comparação com as Soyuz é mesmo muito...

O conceito de nave reutilizável continua válido... Veja-se por exemplo este K-1. A sua aplicação no Shuttle é que falhou.

 
At 10:37 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois, tens razão, mas continuo a sonhar com uma nave tripulada reutilizável e que não utilizasse nem avião-mãe nem foguetes. Que fosse plenamente autonoma. O problema deve ser o motor e a quantidade de combustivel. Mas não haveria a hipótese de conjugar motores atmosféricos com motores de foguete num só aparelho? Um aparelho assim iria até ao limite da atmosfera como um avião e depois usaria os motores de foguete para o espaço propriamente dito. Yeager, por exemplo, pilotou um NF-104 ( equipado com foguetes )até uma altitude de 21 milhas em 1963. Já lá vão muitos anos... E o ramjet, o X-15?

 

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