Mais um lançador privado: o K-1 da Kistler Aerospace que será lançado até 2008

A Kistler utiliza um lançador designado (compreensívelmente...) de "K-1", que está actualmente em desenvolvimento e que deverá voar até 2008. O lançador deverá ser completamente reutilizável e ser capaz de transportar cargas comerciais, civis e militares para altitudes orbitais e suborbitais, assim como até à Estação Espacial Internacional (ISS).
Até ao momento, o K-1 recebeu mais 600 milhões de dólares de investimento
Fonte: Kistler Aerospace
4 Comments:
Na tua entrevista pareces criticar os montantes gastos com a manutenção da frota de Shuttles, mas não terão sido eles o passo para a frente? Ou seja, não se deveria estar a investir na continuidade e avanço deste projecto? Não sou um expert nestes assuntos como tu, mas julgo haver um antagonismo entre quem defende o modelo shuttle e o modelo dos foguetões. Em termos aeronáuticos, onde estou um pouco mais à vontade, diria que o shuttle é o "jacto" e o foguetão o "motor de pistão". Acho que o conceito de nave reutilizável é mais credível, mas não vou insitir nesta questão que, provavelmente advém da minha falta de sabedoria neste campo.
PS: entenda-se que defendo a nave reutilizável tripulada, talvez pela minha herança sonhadora da sci-fi...
Os Shuttles foram de facto um erro desde o princípio... Previstos para serem totalmente reutilizáveis, acabaram por optar pela solução de compromisso dos foguetes sólidos e do grande tanque de lox em vez do avião-mãe dos designers iniciais. Foi essa solução "baratucha" a curto prazo que encareceu todo o processo. O grande erro estratégico.
Actualmente acho que a manutençãop do programa do Shuttle consome metade dos recursos da nasa... E metade para o que o Shuttle faz por comparação com as Soyuz é mesmo muito...
O conceito de nave reutilizável continua válido... Veja-se por exemplo este K-1. A sua aplicação no Shuttle é que falhou.
Pois, tens razão, mas continuo a sonhar com uma nave tripulada reutilizável e que não utilizasse nem avião-mãe nem foguetes. Que fosse plenamente autonoma. O problema deve ser o motor e a quantidade de combustivel. Mas não haveria a hipótese de conjugar motores atmosféricos com motores de foguete num só aparelho? Um aparelho assim iria até ao limite da atmosfera como um avião e depois usaria os motores de foguete para o espaço propriamente dito. Yeager, por exemplo, pilotou um NF-104 ( equipado com foguetes )até uma altitude de 21 milhas em 1963. Já lá vão muitos anos... E o ramjet, o X-15?
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